CNJ: judicialização aumenta no Brasil, mas acervo diminui puxado por execução fiscal
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A Justiça não se constrói em torres de marfim, mas em pontes que alcançam a vida concreta.
Quando juízes abandonam, ainda que por instantes, a liturgia do fórum e se sentam na calçada, no salão comunitário ou levam a rotina de trabalho com olhar humanizado, o Direito reencontra sua vocação mais genuína: servir pessoas. Conheça magistrados lembrados pela sensibilidade e atuação empática. Em Maceió/AL, o juiz Federal Antônio José de Carvalho Araújo, da 9ª vara, realizou audiência fora das paredes do fórum: cadeiras foram dispostas na calçada do bairro da Levada para ouvir Amarildo Francisco dos Santos Silva, 57 anos, em situação de rua há mais de uma década. O processo tratava do direito de Amarildo ao BPC – Benefício de Prestação Continuada. O encontro teve origem em um gesto singelo de um assessor, que parou para ouvir Amarildo em vez de simplesmente recusar um pedido de ajuda. A conversa revelou a existência do processo, que, por coincidência ou destino, estava nas mãos do magistrado. Diante da vulnerabilidade e do estado de saúde do homem, a audiência improvisada assegurou não só um benefício mensal, mas também um efeito simbólico: a Justiça nas ruas, próxima de quem mais precisa.
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