JUSTIÇA RESTAURATIVA

A Justiça Restaurativa é um Meio Adequado de Solução de Conflito, ou seja, um “MASC”, que propõe uma metodologia de práticas restaurativas voltadas para diversas situações, envolvendo ou não conflitos, buscando a manutenção, fortalecimento e/ou a restauração das relações humanas.

Nos meios corporativos, as práticas restaurativas podem ser aplicadas, por exemplo, para fortalecimento de laços e vínculos entre equipes de trabalho; diálogo e reflexões sobre planejamentos e resultados de tarefas; formação de senso comunitário dentro do setor da empresa, dentre diversas outras aplicações possíveis dentro da área empresarial.

No Brasil este MASC é regulamentado pela Resolução 225/2016 do CNJ – Conselho Nacional da Justiça e também pela Resolução 300/2019, do mesmo órgão.

Trata-se de uma metodologia que visa aproximar as pessoas envolvidas e afetadas por alguma questão específica, ou criar e/ou fortalecer laços e vínculos, onde se valida a perspectiva individual de cada um e ao mesmo o olhar coletivo.

Dentre as práticas restaurativas mais comuns aplicadas estão os chamados círculos de construção de paz, os círculos restaurativos e também as reuniões restaurativas, que podem ocorrer ou não através de processos circulares, em que todos se reúnem com o mesmo propósito restaurativo.

Os valores que regem as Práticas Restaurativas são o empoderamento, participação, autonomia, respeito, busca de sentido, de pertencimento e satisfação das necessidades evidenciadas a partir das situações que envolvem a prática.

Sua vantagem está no estabelecimento do diálogo responsável com foco na convivência social com foco na compreensão, solidariedade, igualdade, empatia, colaboração e inclusão entre todos, fortalecendo-se, ao final, os vínculos entre as equipes de trabalho.