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Tire a máscara da figura imponente de advogado por um momento. …“Fatos chegam até a primeira camada das pessoas, você quer ir até a segunda e a terceira em uma negociação”, disse. Para isso, é preciso tocar corações e almas, segundo Singh, e o único jeito é fazer isso é, primeiro, ter domínio do seu próprio coração e sua própria alma. “Conhecer a si mesmo é se conectar com sua própria cultura, mas ainda sim estar aberto a questioná-la e ser corajoso o suficiente para conhecer outras culturas”. Ao fazer isso, o mediador adquire consciência sobre seus próprios limites e vieses, se preparando para temas que podem ser desafiadores. Contando histórias pessoais, em que você mostra seus sentimentos e valores, os outros tendem a fazer o mesmo, diz Singh. Assim, o mediador também pode compreender verdadeiramente aspectos culturais, como papeis de gênero, costumes locais e até mesmo questões espirituais, e se conectar aos sentimentos das partes envolvidas. Isso é uma ferramenta auxiliar no processo do acordo mais facilmente. A ajuda espiritual também pode vir de forma mais literal. Ao mediar um caso entre uma mineradora e comunidades rurais na região de Cajamarca, no Peru, Iván Ormachea Choque, presidente da associação ProDiálogo, que também foi um dos palestrantes no Congresso, contou que os habitantes locais só aceitaram participar do processo se um padre de confiança tivesse o papel de mediar.
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